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Covid-19: Blumenau tem mortes em alta, internações estáveis e novos casos em baixa 


Há três cenários distintos nos principais indicadores da pandemia de covid-19 em Blumenau. A média móvel de mortes na cidade cresce desde o início de janeiro. As internações, estabilizadas, oscilam na casa de 50 há duas semanas e o número de casos novos cai na mesma velocidade em que subiram no início do ano.

Nesta terça-feira a prefeitura de Blumenau divulgou cinco novas mortes em decorrência da covid-19. Uma delas nesta terça e as outras entre domingo e segunda. Com isso, a média móvel de mortes na cidade chegou a 2,14, maior número desde agosto do ano passado. No total 735 pessoas perderam a vida na cidade desde o início da pandemia.

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Gráfico mostra a evolução da média móvel de mortes em Blumenau desde o início da pandemia.

O número de internações está estabilizado na casa das cinco dezenas há mais de duas semanas. No dia 1º de fevereiro eram 55 os internados e nesta terça-feira são 56.

Se levarmos em conta só os internados em unidades de terapia intensiva também percebemos uma estabilidade no mesmo período. Desde o dia 1º o número de pacientes em UTIs oscila entre 16 e 19. No dia 1º eram 18 e nesta terça são 17.

Já a média móvel de novos casos está em queda há mais de uma semana. No dia 28 de janeiro registramos a maior média desta onda, com 1.468 novos casos por dia. Agora chegamos aos 542, queda de 63% em 18 dias. O gráfico abaixo mostra bem que o número de casos cai praticamente na mesma velocidade com que aumentaram no início do ano.

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Evolução do número de novos casos diários (vermelho) e a média móvel (azul) desde o início da pandemia em Blumenau.

Explicação

Apesar de aparentemente paradoxal, as diferenças são uma constante nos demais picos da pandemia. Na live da prefeitura de segunda-feira, o secretário municipal de Promoção da Saúde, Winnetou Krambeck, explicou que em uma nova onda o primeiro número a aumentar é o de novos casos. Dias ou semanas depois aumenta o número de internados e só depois é que o número de mortes começa a aumentar.

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No sentido inverso, ocorre a mesma coisa. Após atingir o pico, o número de novos casos começa a cair. Dias ou semanas depois cai o número de internados e só depois de um período de queda nas hospitalizações é que o número de mortes começa a diminuir.

No caso da onda em que estamos, o pico da média de novos casos diários foi no dia 28 de janeiro (1.468). O de internados foi 10 dias depois, no dia 7 de fevereiro (60). Em relação ao pico de mortes desta onda, ainda não sabemos se estamos nele ou se o número continuará a crescer por mais alguns dias antes de estabilizar e diminuir. Só o tempo dirá.

1 Comment

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