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COTIDIANO, INFRAESTRUTURA

Projetos de dois prédios que podem ser os mais altos de Blumenau estão em análise na prefeitura 

Já estão na prefeitura de Blumenau os projetos e os estudos de impacto de vizinhança de dois prédios que, se construídos, podem ser os mais altos da cidade. O maior deles tem 150 metros de altura e o outro, 133 metros. Para se ter uma ideia, o Grand Trianon, no bairro Ponta Aguda, tem 122 metros de altura.

Prédio Stein Rua 7 de Setembro
Prédio de 150 metros de altura pode ser erguido na área marcada pelo quadrado vermelho. Foto: Google Maps, reprodução

O de 150 metros é da Construtora Stein e está previsto para ser erguido entre a Rua 7 de Setembro e a Rua Dr. Luiz de Freitas Melro, no bairro Jardim Blumenau. Ele ficaria imediatamente atrás do prédio da antiga maternidade Johannastift e antiga Casa do Comércio, na Alameda Rio Branco, hoje ocupado pelo restaurante Senac Blumengarten e pela Alameda Haus, escola de artes e idiomas da Escola Barão do Rio Branco.

O projeto prevê uma construção mista, comercial e residencial. São 45 pavimentos com 97 apartamentos e 10 lojas. O terreno tem 8,5 mil metros quadrados e a área construída seria de 39,6 mil metros quadrados.

Victor Konder

O outro projeto é da Torresani e está previsto para ser erguido na Rua Abacateiro, via paralela à Avenida Martin Luther que tem acesso pela Rua Desembargador Oscar Leitão, atrás do posto de combustíveis Meta Linear.

Prédio Torresani Rua Abacateiro
Projeção mostra como seria visto o prédio da Torresani a partir da Rua São Paulo. Foto: EIV, reprodução

A estrutura, se aprovada, terá 41 pavimentos e será inteiramente residencial. São 108 apartamentos em área construída de 35,2 mil metros quadrados e terreno de 23,1 mil metros quadrados.

Dos 41 pavimentos, dois serão para garagens, dois para lazer e um misto (garagem e lazer). Os demais são para os apartamentos.

Prédio Torresani Rua Abacateiro
Projeção mostra como seria visto o prédio da Torresani a partir do entroncamento da Martin Luther com a Carlos Rischbieter. Foto: EIV, reprodução

Trâmite

Os dois projetos e estudos de impacto de vizinhança (EIV) estão na Comissão Permanente de Análise de EIV, na Secretaria Municipal de Planejamento Urbano (Seplan). Na sequência, ambos devem ser apreciados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural Edificado (Cope) para avaliar os impactos dos prédios nos imóveis tombados pelo município que estiverem no entorno.

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Prédio Torresani Rua Abacateiro
Projeto da Torresani prevê 108 apartamentos em prédio de 133 metros de altura. Foto: reprodução, EIV

Depois dessa análise, serão marcadas audiências públicas para que a comunidade conheça os projetos e opine sobre eles. Só depois das audiências é que os estudos serão apreciados pelo Conselho Municipal de Planejamento Urbano (Coplan). Se aprovados, eles passam pelos trâmites normais nos órgãos da prefeitura para a emissão do alvará de construção.

Prédio Torresani Rua Abacateiro
Localização da área em que deve ser erguido o prédio da Torresani. Foto: Google Maps, reprodução
Prédio Torresani Rua Abacateiro
Projeção mostra como o prédio da Torresani seria visto a partir da Rua Engenheiro Paul Werner. Foto: EIV, reprodução

8 Comments

  1. Conrado Kraemer Filho

    Totalmente contra prédios acima de 12 andares. Estão matando o turismo e acabando com o sol da vizinhança, além do impacto concentração humana, resulta lixo, transito, luz, água, mercado etc.

    1. Jhonatan Renam Hinckel Donner Fernandes

      Discordo, a população assim como a cidade, está crescendo, e precisam de locais pra morarem. ao contrário do que pensam, prédios são mais sustentáveis que casas. Enquanto 200 famílias precisam de apenas um terreno pra morar, com casas, essas 200 famílias terão de desmatar uma rua inteira pra poder construir uma casa pra cada um. É indiscutível a necessidade da verticalização da cidade, e a tendência é que cada vez mais, mais altos serão os prédios, primeiro pela necessidade, e segundo pela corrida das construtoras por quererem por a sua marca estampada no ponto mais alto da cidade.

  2. LEANDRO HENRIQUE KARASINSKI

    Interessante, os arranha-céus sempre tem o “ponto de vista” feito de lugares neutros, por exemplo, no EIV dos arranha-céus da Getulio Vargas com Namy Deeke colocaram os tais “pontos de vista” lá da prainha e até do morro na Ponta Aguda, agora, não fizeram o “ponto de vista” da Rua XV com a torre da Catedral de fundo, uma das imagens mais fotografadas pelos turistas. Não mostraram os monstrengos ali. Por que será? Entendeu?

  3. Jeronimo Patrick

    Sou afavor, Blumenau já começa a ter um grande defict de terrenos para construções abitacionais, vejo que muitos gostam de falar que são contra mais na olham para muitos bairros de Blumenau que tem casas (barracos)aos montes penduradas nos morros da cidade, acho que isso mancha a imagem de uma cidade, edifícios sejam eles altos ou baixos fazem parte da imagem urbanística das cidades brasileiras.

  4. Marcos Hahnemann

    Moro em uma rua sem saída na Escola Agrícola, transversal da Benjamin Constant, e a 10 anos a Prefeitura autorizou a construção de 3 prédios de 15 a 20 andares sem ouvir a comunidade que se mobilizou com abaixo assinado. A rua não tem infraestrutura e hoje vivemos com Sol só a tarde ou pela manhã e dificuldade de transitar, pois a via só possui uma pista para o trânsito e outra para estacionamento do pessoal dos prédios. Um vai e o outro espera.

  5. Miguel

    De uma forma ou de outra vai acontecer não adianta…belos edifícios

  6. Paulo César Almeida Reis

    Sou sim, a favor que construam com qualidade técnica e arquitetônica, empreendimentos residenciais e comerciais altos, com mais de 12 pavimentos, mais de 40, 50… Porém, é indiscutível a necessidade de pensar na viabilidade, e isso inclui fatores como condições das vias em receber o acréscimo de veículos, calçadas condizentes para o caminhar seguro dos moradores e demais circulantes, espaço para ciclistas (que não invada o espaço do pedestre), além de toda a infraestrutura necessária, que precisa funcionar. Hoje o plano diretor foca nos terrenos, a única observação macro condiz a zoneamentos, mas não pensa em volumes. Pensar em limitar por exemplo, o número de famílias, principalmente em ruas sem saída já é por um pé no planejamento macro, pode-se colocar 200 famílias em um empreendimento só, porém se este for o limite para a rua, este deverá ser o único empreendimento do local, assim teríamos também recuos maximizados, espaços para o verde que tanto faltam na cidade, maior espaço para criar parques com pistas de caminhada, corrida, convívio. Bom, é somente um raciocínio.

  7. Nelson César Lopes

    Sou a favor de qto mais melhor BC não tem porque Blumenau não pode faça acima de 100 andares se possível ou mais

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