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INFRAESTRUTURA, POLÍTICA

Mais de cem entidades pedem a Bolsonaro a aplicação dos R$ 200 milhões nos lotes 1 e 2 da BR-470 

Duplicação BR-470
Lote 1 é um dos mais adiantados da duplicação da BR-470. Foto: divulgação, Dnit

Um manifesto público assinado por 121 entidades catarinenses deve chegar às mãos do presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira em Joinville. No documento elas pedem que tanto o presidente quanto o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o diretor-geral do DNIT, general Antônio Leite dos Santos Filho, aceitem os R$ 200 milhões oferecidos pelo governo estadual e invistam o valor nos lotes 1 e 2 da duplicação da BR-470, entre Navegantes e Gaspar.


O pedido tem como objetivo acabar com o impasse entre União e estado sobre o destino desse dinheiro. A União quer dividir o valor igualmente nos quatro lotes e o estado quer que ele vá apenas para os lotes 1 e 2. Para o governador Carlos Moisés esse dinheiro seria suficiente para concluir os dois lotes, que são os mais adiantados da obra.

No documento as entidades dizem que o dinheiro separado pelo governo federal para as obras nos lotes 1 e 2 em 2021 acabou. A informação estaria nos relatórios de gerenciamento dos empreendimentos de construção entregue ao DNIT no dia 30 de julho, pelo consórcio Dynatest/HPT.

As entidades também citam a dificuldade de desapropriar o que é necessário para abrir novas frentes de trabalho nos lotes 3 e 4, entre Gaspar e Indaial. O tema foi detalhado pelo blog na semana passada.


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Também ressaltam que a obra já se estende por oito anos, com quatro anos de atraso, e que a terceira tentativa de concessão da rodovia foi sepultada em janeiro pelo Ministério da Infraestrutura.

Se a pressão vai funcionar, não sabemos. O que sabemos é que argumentos técnicos não faltam para que o dinheiro seja investido nos lotes 1 e 2, mas como o impasse tem como base uma disputa política entre o governador e o senador Jorginho Mello, possíveis candidatos ao governo do Estado no ano que vem, é possível que ele se estenda por mais tempo, o que pode fazer com que o governo estadual retire a oferta.

Dá pra imaginar perdermos R$ 200 milhões? Seria inacreditável!

Leia o documento na íntegra

2 Comments

  1. Sidney Uessler

    Gastar onde é mais fácil, só me parece uma frente eleitoreira. Bora vencer as etapas mais difíceis como a região entre Blumenau e Indaial. Freios, combustíveis, embreagens, freios, tempo perdido e mais uma série de desgastes que aniquilam a lucratividades dos motoristas de caminhões e também veículos médios e de passeio. Mas isso as excelências não dão importância, pois o ICMS está garantido na bomba de combustível. Falo com propriedade que moro nessa região e sofro igualmente quando tenho que me deslocar para Blumenau ou Indaial.

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