Aos poucos o que pode ser chamado de novo normal vai surgindo como alternativa para quem teve que adiar planos por causa da pandemia de covid-19. Para a nossa felicidade e a das nossas crianças, este é o caso do Festival Nacional de Teatro para Crianças e Jovens (Fenatib).
Depois de um ano sem o tradicional evento, ele retornará de 20 a 27 de agosto em formato híbrido. Algumas ações serão presenciais para convidar o público a assistir às peças. Tudo com a segurança sanitária necessária para impedir a proliferação do vírus. Mas a maior parte do festival será online.
Organizado pelo Instituto de Artes Integradas de Blumenau (Inarti), o Fenatib vai reunir 18 grupos teatrais de todo o Brasil. Nove deles passaram pela comissão de seleção e fazem parte da mostra oficial. Outros nove são grupos convidados que fazem parte da mostra paralela.
A presidente do Inarti, Maria Teresinha Heimann, também destaca uma série de oficinas que serão oferecidas e o seminário que terá como tema Visualidades no Teatro para Crianças e Jovens. As discussões do evento darão origem a uma revista científica que servirá para estudos e pesquisas futuras.
Nova experiência
Com formato totalmente diferente, a organização já trabalha para dar forma à 23º edição do tradicional festival blumenauense. Tudo será transmitido pelo YouTube do Inarti e também pelas plataformas das secretarias municipais de Educação e de Cultura.
Qualquer pessoa poderá acessar e assistir aos espetáculos. Nas escolas a ideia é montar telões para que as crianças e adolescentes aproveitem as atrações com segurança.
A secretaria municipal de Cultura deve ajudar na divulgação junto às embaixadas de países com Língua Portuguesa e também no Ministério da Educação. Transmitido pela internet, o festival tem a possibilidade de atrair público dos mais diversos cantos do planeta, aumentando, de certa forma, a responsabilidade da organização.
Incentivo federal
O Festival Nacional de Teatro para Crianças e Jovens foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. As despesas somam cerca de R$ 433 mil, dinheiro que já foi captado junto a empresas da região que destinam parte do imposto a ser pago para ações de cultura e arte.
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Sobre o Pancho
Sou jornalista formado pela Universidade do Vale Itajaí (Univali) e atuo como profissional desde 1999. Fui repórter...
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