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Covid-19: novas variantes do vírus podem estar por trás do alto índice de ocupação de UTIs em Blumenau 

gráfico UTI
Ocupação de leitos de UTI se mantém no nível mais alto da pandemia em Blumenau.

Ainda é muito alto o índice de internação por covid-19 em Blumenau, principalmente em leitos de UTI. Nesta sexta-feira, 85 pacientes com a doença estavam em terapia intensiva nos hospitais da cidade. Eles usam todos os 66 leitos regulares mais 19 dos chamados “leitos de guerra”, que são montados de acordo com a demanda de maneira improvisada em diferentes setores dos hospitais. Segundo a prefeitura, ainda há nove leitos de guerra que podem ser montados.

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Estamos no 20º dia consecutivo com mais de 80 pacientes nas UTIs. Nesse mesmo período a média móvel de novos casos de covid-19 caiu 52%. Nunca antes o número de internados demorou tanto para começar a baixar depois de uma queda nos casos novos.

Variantes são o fato novo

Para o secretário municipal de Promoção da Saúde, Winnetou Krambeck, as novas variantes do vírus que provoca a doença podem explicar o fenômeno. Elas são mais agressivas e levaram mais gente aos hospitais que nos outros picos. Em muitos casos o tempo de internação é também mais longo.

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Krambeck diz que é difícil prever quando os leitos de UTI começarão a ser desocupados, mas ele acredita que nos próximos dias poderemos ver alguma oscilação. Mesmo porque o número de internados em leitos de enfermaria tem caído nas últimas três semanas, e isso é um indicador positivo. No dia 18 de março chegamos a ter 130 pacientes em enfermarias. Hoje são 83.

Mortes também seguem em alta

Com as UTIs lotadas, o número de mortes também não cai. Nos últimos 18 dias a média móvel de mortes tem estado acima de três por dia. Hoje foram confirmadas mais duas perdas entre os moradores de Blumenau com a doença. No total, perdemos 436 pessoas desde o início da pandemia.

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Nesta sexta-feira também foram registrados 117 novos diagnósticos chegando a um total de 49.152 casos de covid-19 na cidade. A média móvel está em 107, queda de 40% em relação à média de duas semanas atrás. O período de queda no número de novos casos diários já dura 18 dias.

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