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Concessão do Frohsinn prevê ampliação do restaurante e propostas serão conhecidas em um mês 

frohsinn
Foto: divulgação, prefeitura de Blumenau

A prefeitura de Blumenau agendou para o dia 7 de outubro a abertura das propostas dos interessados em obter a concessão do imóvel que por décadas foi sede do restaurante Frohsinn, no Morro do Aipim. O edital foi lançado na semana passada e estabelece o modelo de concessão escolhido pela administração municipal.

Como antes, a construção de quase 850 metros quadrados deve ser usada para ser restaurante, mas poderá também abrigar café, choperia e loja de conveniências. O espaço também poderá ser usado para eventos.


O estabelecimento tem que começar a funcionar até o dia 2 de setembro de 2022 e deve permanecer aberto pelo menos cinco dias por semana. Também cabe a quem assumir o espaço manter a estrutura e o caráter público do mirante que lá existe com vista para a região central da cidade e do rio Itajaí-Açu.

Ampliação permitida

O projeto básico para concessão desenvolvido pela Secretaria de Turismo e Lazer permite a ampliação da área construída dos atuais 848 metros quadrados para até 5,2 mil metros quadrados. Se houver ampliação, as características externas da construção existente devem ser preservadas e a nova construção não poderá obstruir totalmente a visualização da parte externa da construção enxaimel.

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O valor mínimo a ser pago mensalmente pelo concessionário é de R$ 10,2 mil. Ganha a concessão quem oferecer o maior valor. Algumas adequações iniciais no imóvel são necessárias e o valor investido será abatido das oito primeiras parcelas. Se houver ampliação do espaço, o valor investido também será abatido das mensalidades. O prazo da concessão é de 25 anos. 

Histórico

O Frohsinn foi erguido no final da década de 1960 e por décadas foi um dos principais pontos turísticos da cidade. Funcionou no local até 2013. Naquele ano a prefeitura retomou o imóvel devido, segundo ela, ao descumprimento de alguns itens da concessão anterior. No ano seguinte o imóvel vazio foi atingido por um incêndio que comprometeu mais da metade do imóvel.

Em 2016 a edificação foi reconstruída, mas ainda falta, por exemplo, a instalação elétrica e hidráulica. No ano passado um processo de concessão resultou na assinatura de um contrato entre a prefeitura e o restaurante Indaiá, de Itapema. Um problema no tamanho da área que seria ampliada teria forçado a rescisão do contrato, já que não estava prevista no edital.

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