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Com a morte de Oma Feldmann, morre um pouco da essência do distrito da Vila Itoupava 

Ella Feldmann. Vila Itoupava.
Oma Feldmann estava internada no Hospital Misericórdia, onde morreu por causas naturais. Foto: Pancho

Todos sabem que o diferencial da Vila Itoupava é o jeito de ser de quem vive por lá. Em cada casa ou sítio sobrevive um pouco dos costumes trazidos pelos nossos colonizadores.

Dona Ella Feldmann, que morreu nesta quinta-feira aos 96 anos de idade, tinha com ela a essência da Vila. Era, sem dúvida, uma das personagens mais simbólicas do distrito que ainda tem o sotaque alemão carregado.

Vai deixar saudades. O olhar sereno dela era uma espécie de refúgio para os que visitavam o Centro Cultural e Turístico da Vila Itoupava, de quem ela era vizinha.

Em uma das minhas visitas por lá, fiz a foto que ilustra esta postagem. Registro que mostra um pouco desse jeito de ser ao qual me referi no início do texto.

Biografia

Ella era viúva de Alfred Feldmann, neto do alemão Heinrich Feldmann que fundou a Cervejaria Feldmann em 1898. O casal teve nove filhos e deu seguimento à tradição empreendedora da família. Foi a última geração a manter a cervejaria.

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Nascida na região do Treze de Maio, ela criou raízes no distrito mais alemão de Blumenau. Morava em frente ao Centro Turístico e Cultural da Vila Itoupava (CTC), prédio que por 60 anos abrigou a cervejaria criada pelo avô do marido.

Em 2020, ela foi condecorada pela Câmara Municipal de Blumenau com o título de Comendadora Municipal do Mérito Cervejeiro, em reconhecimento ao pioneirismo da família no ramo cervejeiro de Blumenau, a Capital Nacional da Cerveja.

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