A locomotiva mais fotografada da região está cercada por um tapume. A pedido da prefeitura, a Macuca foi isolada para evitar acidentes. Muita gente sobe no antigo veículo para ser fotografado e como ele está desgastado pelo tempo — com ferrugem e furos em toda a estrutura de ferro — havia risco de acidentes.
O tapume foi providenciado pela empresa que ganhou a concessão da praça Victor Konder. O espaço vai ser revitalizado e um prédio semelhante a uma estação de trem será erguido na área que hoje abriga o quiosque da PM. Na edificação vai funcionar uma padaria, um restaurante e uma loja de suvenires.
A ideia é que esse prédio seja uma réplica da estação de trem que funcionava até 1971 no mesmo terreno em que foi erguida a prefeitura dez anos depois. Para isso, a elaboração do projeto teve a participação das secretarias de Turismo e de Planejamento.
Segundo um dos sócios da concessionária, o ex-vereador Robinsom Soares, os projetos do novo empreendimento e da praça serão apresentados no dia 2 de setembro, aniversário de Blumenau. Em cerimônia que ainda terá o horário definido eles vão revelar os detalhes da nova praça e do funcionamento da padaria, restaurante e loja. Os projetos ainda não foram aprovados pela prefeitura, mas a expectativa é iniciar a obra em setembro.
A Macuca será uma das atrações do novo espaço. Depois de iniciada a obra de construção do prédio ela será transferida para o novo local, também na área em que hoje está o quiosque da PM. A ideia é iniciar o trabalho de recuperação da locomotiva até o fim do ano para que ela esteja pronta juntamente com a praça e a réplica da estação em meados do ano que vem.
História
Segundo o historiador Adalberto Day, a Macuca foi uma das primeiras locomotivas que circularam na estrada de ferro que, inicilamente, ligava Blumenau a Indaial. Ela funcionou de 1909 a 1935 e, de acordo com o texto publicado por Day, ela foi produzida em Berlim, na Alemanha, e “carregava inicialmente a missão de levar material de construção para as obras ferroviárias entre Blumenau e Indaial. Ela veio para o Vale do Itajaí como uma locomotiva para trens de serviço, mas também puxou trens com autoridades ferroviárias e governamentais e até militares em inspeção ao longo da via férrea”.
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Sobre o Pancho
Sou jornalista formado pela Universidade do Vale Itajaí (Univali) e atuo como profissional desde 1999. Fui repórter...
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