Três dos atos programados pela prefeitura de Blumenau para comemorar os 171 anos da cidade tem relação com um importante projeto desenvolvido pela iniciativa privada. Há sete anos, sindicatos se uniram para bancar um estudo de melhorias na área central da cidade. O objetivo era tornar Blumenau mais atraente para as pessoas, sejam elas moradores ou turistas.
O projeto batizado de Centro Vivo foi bancado pelos sindicatos do Comércio Varejista de Blumenau (Sindilojas), da Indústria da Construção de Blumenau (Sinduscon) e da Habitação de Blumenau e Região (Secovi). Elaborado pelo escritório de arquitetura Jünge Belli, o trabalho sugere oito intervenções. Entre elas estão a revitalização da Rua Curt Hering e das praças Dr. Blumenau e Victor Konder.
Neste 2 de setembro a prefeitura assinou as ordens de serviço para as revitalizações dessas duas praças, concedidas à iniciativa privada, e entrega oficialmente a reurbanização da Rua Curt Hering. As melhorias na praça Dr. Blumenau e na Rua Curt Hering são muito parecidas com as sugeridas no Centro Vivo. Já a revitalização da praça Victor Konder, junto à prefeitura, está, por enquanto, restrita a uma determinada área, bem menor que a sugestão dos sindicatos. Ainda assim, pode ter servido de inspiração.
O fato é que depois de alguns anos as propostas começam a sair do papel. E outras estão encaminhadas. A criação de uma praça atrás do prédio da Secretaria de Cultura e do Mausoléu Dr. Blumenau, por exemplo, já tem licitação lançada para execução da obra. Já a criação de um parque linear na margem esquerda do rio Itajaí-Açu no bairro Ponta Aguda, previsto no estudo, deve ter em breve a contratação de uma empresa para elaborar os projetos necessários para a execução da obra.
Os sindicatos fizeram na época um excelente trabalho de divulgação do Centro Vivo. Percorreram instituições públicas e privadas esmiuçando o projeto e convencendo lideranças sobre a necessidade das intervenções. Os resultados estão sendo colhidos agora.
O exemplo dado pelo Centro Vivo escancara a importância da participação das instituições privadas no planejamento da cidade. Nem só de dinheiro e ideias públicas sobrevive o desenvolvimento e o progresso. A comunidade organizada é muito mais do que mera espectadora e fiscal das ações governamentais. Tem a obrigação de ser conselheira e assumir parte da responsabilidade pela incansável busca por índices desafiadores da qualidade de vida dos que aqui vivem.
Veja abaixo outros exemplos do Centro Vivo que estão saindo do papel e assista a conversa que tive com o presidente do Sindilojas, Emilio Schramm, sobre esse e outros projetos.
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Sobre o Pancho
Sou jornalista formado pela Universidade do Vale Itajaí (Univali) e atuo como profissional desde 1999. Fui repórter...
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