O preço do litro da gasolina nos postos de combustíveis de Blumenau já aumentou 48% desde janeiro deste ano. De acordo com os registros da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no início de janeiro pagava-se na cidade R$ 4,39. Na semana passada o preço médio era de R$ 6,49. A título de comparação, no mesmo período do ano passado o preço da gasolina aumentou 4,5%, também de acordo com os dados da ANP.
Hoje, quem tem um carro cuja capacidade do tanque é de 55 litros está gastando R$ 115 a mais pelo tanque cheio do que gastava no início do ano. Dinheiro que certamente faz diferença no bolso de muita gente.
Além do impacto no orçamento familiar, há também o impacto nos postos de combustíveis. A alta do preço fez as vendas caírem de 5% a 8%, segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Blumenau (Sinpeb), Julio Zimmermann.
Há uma expectativa de retomada dos índices anteriores de volume vendido agora no fim do ano. Zimmermann diz que com a liberação do 13º salário e com a aproximação das férias de fim de ano, o consumo deve reagir. Resta saber por quanto tempo isso vai se sustentar.
Inflação de 8%
Outro vilão da inflação é o gás de cozinha, conhecido como gás liquefeito de petróleo (GLP). Tomando como critério as pesquisas feitas pela ANP aqui em Blumenau, o preço do botijão aumentou 45% em 2021. Dos R$ 80 registrados em janeiro para os R$ 117 na semana passada.
Gasolina e gás de cozinha são os vilões da inflação. Ambos estão no topo da lista de produtos cujos preços mais aumentaram ao longo deste ano. Em Blumenau eles são os principais responsáveis pelo aumento da inflação verificada pela Universidade Regional de Blumenau (Furb) por meio do Índice de Variação Geral de Preços (IVGP).
No ano passado os preços dos 511 produtos pesquisados pela Furb aumentaram, em média, 6,1%. Neste ano, até setembro, esse índice já era de mais de 8%. A previsão é que a inflação do ano na cidade permaneça nesse patamar.
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Sobre o Pancho
Sou jornalista formado pela Universidade do Vale Itajaí (Univali) e atuo como profissional desde 1999. Fui repórter...
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Sinceramente não se consegue entender um País como o nosso, onde temos praticamente de tudo, onde se prefere exportar porque o governo não dá incentivo suficiente para que as vendas sejam realizadas internamente, entende se perfeitamente que é necessário, mas deixar os brasileiros a mercê da própria sorte, não se pode admitir, falta de governo para impor rumos, daqui a pouco estaremos com inflamação de dois dígitos, que absurdo.