Apenas um ato oficial marcou o aniversário de Blumenau neste 2 de setembro de 2020. Em plena pandemia, o poder público optou por uma cerimônia simples no Mausoléu Dr. Blumenau, onde descansam os restos mortais do fundador da cidade, Hermann Bruno Otto Blumenau, e dos familiares dele.
Os poucos convidados cumpriram o protocolo sanitário da pandemia. Havia álcool em gel na entrada, todos usavam máscaras e a distância entre eles foi respeitada na maior parte do tempo. As janelas estavam abertas, o que garantiu alguma ventilação ao ambiente.
Apenas dois músicos executaram os hinos do Brasil e de Blumenau durante a cerimônia. O tecladista Jean Sontag e o baterista Jéferson Bento são integrantes da Banda Municipal.
Coroas de flores foram colocadas junto aos restos mortais da família do fundador por órgãos públicos e entidades da cidade. A homenagem foi prestada pelo poder Executivo, Câmara Municipal, Secretaria de Cultura e Relações Institucionais, Conselho Municipal de Política Cultural, Consulado Honorário da Alemanha, Agência Consular da Itália, Consulado Honorário da Áustria, Centro Cultural 25 de Julho, Universidade Regional de Blumenau (Furb), Lions Clube de Blumenau Cidade Jardim, Rotary Club Hermann Blumenau, Loja Maçônica Fraternidade Blumenauense, Loja Maçônica Hermann Blumenau e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
Junto ao túmulo também foram acesas velas em homenagem aos profissionais que atuam no atendimento aos atingidos pela covid-19, aos que morreram em decorrência da pandemia e aos que conseguiram se recuperar. Também simbolizaram a esperança por dias melhores.
O pastor Milton Jandrey, da Paróquia Centro da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, falou em solidariedade. A mesma que tanta vezes foi protagonista na história de Blumenau, desde a fundação, e que hoje é necessária para amparar os que mais sentiram o golpe da pandemia, seja na saúde ou no sustento.
O prefeito Mário Hildebrant foi rápido e discreto no discurso. Lembrou dos desafios impostos à cidade ao longo da história. Destacou o modelo empreendedor da cidade, de superação e de busca pela vitória e falou da paixão que cidade desperta nos que aqui nascem ou naqueles que aqui chegam para viver e trabalhar.
A cerimônia foi transmitida em tempo real pelas redes sociais da prefeitura de Blumenau. Para assistí-la na íntegra, clique aqui.
O secretário municipal de Cultura e Relações Institucionais, Rodrigo Ramos, enalteceu o legado do fundador da cidade. Determinação e capacidade de superar desafios estão, segundo Ramos, no DNA dos que aqui vivem. O secretário também leu mensagem enviada pela bisneta de Hermann Blumenau, Jutta Blumenau-Niesel.
O Mausoléu Dr. Blumenau foi construído na década de 1970 para receber os restos mortais de Hermann Blumenau e da família dele. O prefeito da época, Felix Theiss, participou da cerimônia ao lado do atual prefeito e do presidente da Câmara, Marcelo Lanzarin.
O desfile de 2 de setembro que tradicionalmente ocorre após a cerimônia no mausoléu foi cancelado por causa da pandemia. Neste ano a Rua XV de Novembro não verá as fanfarras das escolas, a banda do Exército no 7 de setembro e nem as bandinhas alemãs dos desfiles da Oktoberfest.
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Sobre o Pancho
Sou jornalista formado pela Universidade do Vale Itajaí (Univali) e atuo como profissional desde 1999. Fui repórter...
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