Covid-19: média móvel de novos casos diários volta a subir em Blumenau depois de longo período de queda 

Desde terça-feira da semana passada a média móvel de novos casos diários de covid-19 diagnosticados em Blumenau aumenta. De 40 no dia 7 passou para 59 ontem. Antes esse número estava em queda por 30 dias.

Se compararmos a média móvel de ontem com a média de duas semanas atrás — parâmetro usado pelos especialistas para avaliar melhor a evolução da pandemia — temos pela primeira vez um aumento depois de um mês de queda. Os 59 registrados na terça é 5% maior que a média do dia 31 de agosto. Esse índice faz a cidade abandonar o status de diminuição dos novos casos para entrarmos em estabilidade.

A mudança de direção da curva acende um alerta. O secretário municipal de Promoção da Saúde, Winnetou Krambeck, diz que ainda não é possível afirmar se há uma tendência de aumento no número de casos novos em Blumenau. Segundo ele, é preciso observar os números dos próximos dias para fazer qualquer afirmação.

Mesmo assim, persiste a orientação para que as pessoas adotem as medidas de prevenção pessoal na esperança de frear a proliferação do vírus. Especialmente usar máscaras e evitar aglomerações.

Internações

Outro número que chama a atenção do poder público é o aumento de pessoas internadas em UTI nos hospitais de Blumenau. Eram 27 nesta terça, número que não era alcançado desde 16 de agosto. Da mesma forma, Krambeck prefere aguardar a evolução nos próximos dias para avaliar melhor a situação.

Já a média móvel de mortes por covid-19 na cidade segue abaixo de um há 13 dias. Na semana passada, três moradores de Blumenau morreram por causa da doença provocada pelo vírus.

Atendimento

Mesmo com o aumento registrado, o atendimento às pessoas com suspeita de covid-19 continuará sendo feito nos ambulatórios gerais de Blumenau. Na semana passada a prefeitura desativou a central de atendimento que funcionava no Setor 3 do Parque Vila Germânica.

O secretário de Saúde diz que o vírus continuará entre nós por tempo indeterminado e o atendimento tem que ser absorvido pelo sistema regular de saúde pública. A possibilidade de reativar uma central exclusiva para atendimento de covid-19 só será avaliada se os números aumentarem consideravelmente.