Blumenau registrou nesta quarta-feira 246 novos casos de covid-19, segundo dados divulgados pela prefeitura. No total a cidade já registrou 29.785 casos da doença provocada pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
A boa notícia é que a média móvel de novos casos vem caindo desde que ela alcançou o pico no dia 26 de novembro. Há três semanas a cidade registrou uma média móvel de 431 novos casos diários. Hoje essa média está em 258.
O parâmetro usado por especialistas para verificar se há queda, estabilidade ou aumento de novos casos é a comparação com a média de 14 dias atrás. Nesse caso, o número desta quarta-feira é 25% menor que o registrado no dia 2 de dezembro, o que caracteriza queda no número de diagnósticos diários.
Ainda assim, todo cuidado é pouco. Os 258 casos diários de hoje ainda estão longe dos 30 que chegamos a registrar no final de setembro, quando a curva de diagnósticos reiniciou uma escalada já observada no fim do primeiro semestre.
Mortes e internações
Em relação ao número de mortes, a cidade perdeu até esta quarta 233 moradores que estavam covid-19. A média móvel diária é de 1,85, queda de 41% em relação ao número verificado há duas semanas. Foi a primeira vez em 20 dias que a média ficou abaixo de duas mortes diárias. Para confirmar a tendência de queda é necessário, ainda, analisar os números dos próximos dias.
Se o número de novos casos cai e o de mortes parece seguir uma tendência de queda, o mesmo não pode ser dito em relação às internações. No fim da tarde desta quarta-feira, 130 pacientes com covid-19 estavam nos hospitais de Blumenau. Nas UTIs, 66 leitos estavam ocupados e nas enfermarias, 64. O número de internados é maior que os 126 que estavam nos hospitais há sete dias e que os 123 registrados há 14 dias.
Já o número de internados em leitos de UTI é o mesmo de sete dias atrás e um pouco maior que os 57 registrados há 14 dias. Essa relativa estabilidade confirma o que disse o secretário de Promoção da Saúde, Winnetou Krambeck, dias atrás, de que o impacto da queda do número de novos casos demoraria semanas para chegar às internações.
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