Cervejaria oficial da Oktoberfest vai investir pelo menos R$ 54 milhões em seis anos, estima prefeitura 

A prefeitura de Blumenau lançou nesta segunda-feira o edital de concessão para escolher a nova cervejaria oficial da Oktoberfest. O pacote inclui o patrocínio das próximas seis edições da festa e de sete edições da Sommerfest. A estimativa é que o pacote vai custar à vencedora pelo menos R$ 54,2 milhões.

São no mínimo R$ 15,3 milhões pelo direito de ser a cervejaria oficial da festa, valor estipulado como referência pelo município no edital. Vence a empresa ou consórcio que fizer a maior oferta.

Além de desembolsar esse valor, a cervejaria oficial será responsável pela decoração do Parque Vila Germânica durante a festa, e terá que construir duas novas estruturas: um boulevard em frente ao Setor 4, também conhecido como Biegarten, e o Museu da Oktoberfest, a ser erguido no mesmo terreno em que está prevista a construção do Centro de Convenções, ao lado do ginásio do Galegão, na Rua Humberto de Campos.

A decoração, segundo o secretário municipal de Turismo, Marcelo Greuel, está orçada em cerca de R$ 4 milhões para cada edição da festa. O boulevard deve custar algo em torno de R$ 4,7 milhões, segundo o edital, e o museu, R$ 10,2 milhões. Somando tudo, temos os R$ 54,2 milhões.

Em troca, além de ser oficializada a cerveja oficial da festa, a vencedora poderá vender bebidas nas festas, no restaurante do Setor 4 (Biergarten), explorar comercialmente o camarote oficial na Oktoberfest e Sommerfest, e dar nome, por meio de naming rights, ao museu, ao boulevard, ao Biergarten (Setor 4) e ao restaurante do Biergarten. Os direitos cessam em fevereiro de 2028. A única exceção é o naming rights do museu, que vai até setembro de 2048.

Museu e boulevard

Para a construção do boulevard e do Museu da Oktoberfest, a cervejaria oficial terá que seguir o projeto arquitetônico apresentado pelo poder público. Caberá a ela, também, providenciar os projetos executivos de cada obra.

Tanto o museu quanto o boulevard serão entregues ao poder público. Caberá à prefeitura lançar os editais para escolher quem poderá explorar comercialmente os espaços de alimentação do boulevard e quem vai gerir o museu. O acervo será definido pela gestora com possível participação do poder público em modelo a ser definido.