O impacto da pandemia de covid-19 na arrecadação das entidades que prestam serviço voluntário para a comunidade pode ser bem dimensionado quando tomamos por exemplo o que ocorreu na Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau.
No pedágio feito nas ruas de Blumenau em 2019, antes da pandemia, a instituição arrecadou R$ 94,6 mil. No ano passado, quando o pedágio teve que ser virtual, a arrecadação foi de R$ 26,4 mil, queda de 72% em relação ao ano anterior.
Para tentar compensar essa perda, as voluntárias decidiram fazer o pedágio deste ano nas duas modalidades. Elas estarão nos semáforos da cidade na manhã do próximo sábado, dia 14, com todos os cuidados para evitar a proliferação do coronavírus, mas quem quiser contribuir antes, pode usar os dados abaixo para fazer uma transferência.
O dinheiro é parte importante da arrecadação necessária para manter os serviços prestados à comunidade. É verdade que houve uma diminuição na procura no ano passado, mas essa demanda reprimida já fez o atendimento praticamente voltar ao normal em 2021.
A Rede tem como principais objetivos prevenir o câncer de colo de útero, realizar diagnóstico precoce do câncer de mama e apoiar pacientes que tiveram que retirar a mama por causa da doença. Por ano são mais de 20 mil atendimentos na sede da Rua Itajaí, em hospitais e em empresas, por meio de palestras de orientação.
Nova sede
Outro objetivo estabelecido pelas voluntárias neste ano é iniciar a busca por um local adequado para abrigar a nova sede da instituição. A atual, na Rua Itajaí, está pequena para atender com eficiência a comunidade, explica a presidente Sueli Cristofolini.
A ideia é encontrar um imóvel com acesso fácil e mais centralizado para melhor atender as mulheres de todos os bairros da cidade. Sueli já pediu ajuda dos vereadores e do prefeito, mas qualquer sugestão da comunidade é bem-vinda.
O ideal seria ter a nova sede pronta em setembro de 2023, quando a Rede blumenauense completa 50 anos de história. Mas se elas chegarem na data sabendo onde será a nova sede e quando a mudança poderá ser feita, já é um avanço.
Veja abaixo como ajudar a Rede Feminina de Combate ao Câncer
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