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Covid-19: números de Blumenau aumentam e preocupam profissionais da saúde e hospitais 

Marco De Toni
Diretor técnico do Hospital Santa Isabel, Marco De Toni (E) participou da live desta quarta-feria. Foto: reprodução, Facebook

Blumenau registrou nesta quarta-feira 186 novos casos de covid-19. A média móvel de novos casos está em 157,14. É a maior desde 29 de março, quando a média foi de 159,86. O crescimento da média móvel é de 25% em relação ao número de duas semanas atrás, o que comprova que estamos em fase de aumento de casos da doença.


Pelo sexto dia seguido temos mais de 100 pacientes com covid-19 internados nos hospitais de Blumenau. Em leitos de UTI são 54 e em enfermarias, 56, totalizando 110. Vale lembrar que no dia 10 de maio chegamos a ter 81 pacientes internados.

No total a cidade já registrou 57.786 casos de covid-19 desde o início da pandemia na cidade, em março do ano passado. Desses, 553 perderam a vida em consequência da doença. Hoje são 1.161 os casos ativos. Desses, 1073 estão em isolamento domiciliar. Os recuperados somam 56.072.

Preocupação nos hospitais

O diretor técnico do Hospital Santa Isabel, Marco De Toni, participou na noite desta quarta da live transmitida pela prefeitura para repassar informações relacionadas à pandemia. Segundo ele, durante a pandemia muita gente com outras doenças deixou de ser atendida e agora não pode mais adiar o tratamento. Isso, somado aos casos de covid-19, causa uma sobrecarga no trabalho dos profissionais que já estão em boa parte estressados.


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De Toni disse que a população tem que se conscientizar e cuidar para que a doença não se espalhe mais como nas três ondas anteriores:

— O melhor tratamento é não se contaminar.

O médico também contou que o maior problema enfrentado durante a pandemia foi a dificuldade da população entender o trabalho dos hospitais e a responsabilidade das pessoas em relação à proliferação do novo coronavírus. Segundo ele, este é o momento em que a ajuda da comunidade é mais necessária para evitarmos o que foi projetado na semana passada pelo cientista de dados da Unimed Blumenau. No pior dos cenários, a cidade pode não ter os leitos de UTI suficientes para atender os doentes.

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