O governo do Estado encaminhou na semana passada um documento à empresa responsável pelo prolongamento da Via Expressa pedindo a devolução de recursos como forma de compensação pelos problemas encontrados na obra. O futuro dos trabalhos que estão paralisados há quase três anos depende da resposta da empresa.
Se ela concordar, a obra pode recomeçar nas próximas semanas. Se não, muito provavelmente o governo estadual terá que abrir um novo processo de licitação para contratar outra empresa que será a responsável por dar continuidade aos trabalhos.
De acordo com o superintendente de Obras da Secretaria de Estado da Infraestrutura, Clayton Bortoluzzi, o documento com o levantamento técnico e financeiro do prolongamento da via foi elaborado ao longo dos últimos 18 meses. A ideia é retomar o quanto antes a obra desde que não haja prejuízo ao Estado.
Histórico
O prolongamento da Via Expressa dará origem à nova rodovia SC-108 e vai da BR-470 até o pé da serra da Vila Itoupava, perto do posto da Polícia Militar Rodoviária (P-13). No total são 15 quilômetros de estrada nova.
A obra parou em setembro de 2017, ainda no primeiro trecho de 1,8 quilômetro entre a BR-470 e a Rua Guilherme Scharf. Houve um impasse em relação às medições do trabalho executado. Até mesmo o Ministério Público iniciou inquérito para acompanhar o problema.
Além do contrato que está sendo discutido há outro em vigência para a construção do viaduto sobre a Rua Guilherme Scharf. A obra da estrutura só será iniciada quando o impasse em relação ao primeiro trecho for solucionado.
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