O leitor Sergio de Andrade fez pertinente observação em comentário na postagem sobre as 50 travessias elevadas que a prefeitura de Blumenau vai instalar em 26 bairros da cidade. Vendo que o preço máximo previsto pelo poder público é de R$ 1,6 milhão, logo ele fez o cálculo e chegou a R$ 32 mil por faixa elevada. “Tem dinheiro escapando aí…”, escreveu Andrade.
Pois bem. Quem explica o preço é o diretor de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, Julian Plautz. Segundo ele, a faixa elevada não é somente o asfalto que é colocado sobre o leito da rua.
Cada travessia dessa precisa também de sinalização no asfalto e placas. Além disso, a drenagem deve ser revista, especialmente a localização das bocas de lobo.
A instalação das faixas elevadas também exige calçadas novas. São pelo menos 20 metros de cada lado da via, com piso podotátil, aquele que ajuda deficientes visuais. Segundo Plautz, é a soma de todos esses serviços que podem fazer com que o preço chegue a R$ 32 mil.
Quem quiser avaliar de perto a documentação da licitação, incluindo as tabelas dos serviços, pode acessar clicando aqui.
O jeito então é fiscalizar durante a obra e ao final se todo esse aparato de drenagem, calçadas, faixas, placas, bocas de lobo foram devidamente incorporados no trabalho realizado. Fiquemos de olhos bem abertos.
Enquanto isso, em frente ao
Centro de Educação de Jovens e Adultos -CEJA, na movimentada rua Engenheiro Paul Werner, nem uma placa informando se tratar de uma escola. A propósito: aguardamos por isso desde Fevereiro de 2016. Triste.
Ficou barato demais. Em Ibiporã npo norte do Paraná, o prefeito homologou licitação para pagar R$ 240 mil reais por uma só.