Alois Hoffmann, 66 anos, nasceu em Bruckmühl, bem pertinho de Munique, na Alemanha, terra da primeira e maior Oktoberfest do planeta. É filho único. O pai trabalhava numa fábrica de papel e a mãe era dona de casa. A família também criava galinhas e coelhos. Ainda na infância, Alois aprendeu a tocar violão. No exército dominou saxofone e clarinete. Trabalhou no Deutsche Bundesbank, o Banco Central alemão, de onde saiu aos 26 anos para abraçar de vez a paixão que tinha pela música, mesmo contrariando o pai que não entendia como alguém deixava um emprego estável para se aventurar na noite. Se casou, teve três filhos, mas a união não durou muito. Integrou um grupo que tocava em bailes na Alemanha, Áustria, Suíça e outros países. Em 1986 veio a Blumenau pela primeira vez para tocar na Oktoberfest da cidade a convite da rádio alemã Deutsche Welle. Voltou nos cinco anos seguintes. Conheceu na cidade a mulher com quem se casaria anos depois. Namoraram a distância e em 1992 ficou em Blumenau para se casar. Conseguiu um lugar na tradicional banda Cavalinho Branco. Nesse período rodou o Brasil inteiro animando bailes alemães. Morou com a esposa no bairro do Salto e Água Verde. Aposentou-se na Alemanha e tem na música o único ofício. Hoje mora no bairro do Salto com a esposa e a sogra. Gosta de caminhar diariamente com a cachorrinha que o casal cria. Uma vez por ano vai à Alemanha para visitar os filhos e os três netos. Nesta Oktober, além da banda Cavalinho, vai tocar com um trio e com outro grupo. Diz que é cansativo, mas enquanto tiver saúde não pensa em fazer outra coisa.
Data da entrevista e foto: 28 de setembro de 2017
Ouça abaixo um pouco da voz de Alois
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Sobre o Pancho
Sou jornalista formado pela Universidade do Vale Itajaí (Univali) e atuo como profissional desde 1999. Fui repórter...
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Parabéns!
Conheço muito bem o Alois, acabou se tornando meu tio, já que é casado com a irmã de minha mãe. A história dele está muito bem sintetizada. Ele é uma pessoa muito querida, de um coração enorme, muito alegre e apaixonado pela música!
Tenho muito orgulho e gratidão por ter o Alois próximo! Muita saúde e felicidades a ele! Parabéns ao excelente trabalho Pancho, você tem feito um brilhante trabalho no jornal é mais recentemente na rádio.
Conheço o Alois, pois o encontro caminhando quase todos os dias aqui na Escola Agricola com seu cachorro… Me consta ter sido ele pessoa muito importante na modernização de nossas bandas regionais… Raul Staedele