Um decreto a ser publicado nesta quinta-feira traz duas novidades importantes na estratégia da prefeitura de Blumenau para combater a proliferação do vírus da covid-19. A primeira delas é o cancelamento dos atendimentos eletivos nos postos de saúde da cidade. Com isso as equipes terão mais tempo e estarão mais disponíveis para atender quem tem suspeita da doença provocada pelo coronavírus.
A outra medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira. Todas as unidades de saúde da cidade farão teste para covid-19. Hoje são 35 unidades, entre ambulatórios e postos de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Segundo o secretário de Saúde, Winnetou Krambeck, a partir de segunda serão 58.
Fila enormes se formam diariamente em frente aos ambulatórios e postos da cidade em busca de teste de covid-19. A reclamação é grande já que o forte calor torna a espera pior do que já é por natureza. Com as medidas anunciadas a prefeitura espera diminuir o problema e pede às pessoas que busquem atendimento nos postos mais próximos, ajudando dessa forma a desafogar o atendimento nos ambulatórios gerais, onde as filas são maiores.
UTIs e pico da onda
Krambeck participou do PAPO COM PANCHO nesta quarta-feira. Em uma hora de conversa ele falou sobre a expectativa dele em relação à ocupação de leitos de UTI e sobre o pico desta onda que já é a mais severa da pandemia em relação ao número de casos novos.
O secretário diz que até pode haver um aumento nas internações nas próximas semanas, mas ele espera que o impacto seja bem menor quando comparado ao impacto das ondas anteriores. Em março do ano passado a cidade chegou a ter 87 pacientes em UTIs. Nesta quarta eram sete.
Já em relação à duração desta onda, Winnetou Krambeck diz que os números ainda devem aumentar por mais três semanas. Ou seja, só atingiríamos o pico na primeira quinzena de fevereiro. Essa projeção tem como base o que ocorre em outros países, principalmente os da Europa.
Assista abaixo a entrevista completa do secretário municipal de Promoção da Saúde de Blumenau, Winnetou Krambeck, ao PAPO COM PANCHO.
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