No mesmo instante em que o governador Carlos Moisés assinava a ordem de serviço para a retomada dos trabalhos no prolongamento da Via Expressa, uma das máquinas da Cetenco Engenharia avançava no primeiro trecho da obra, que estava parada há quase quatro anos. Segundo o engenheiro Fábio Spolidoro, também presente no ato de assinatura da ordem de serviço, outras máquinas e operários serão deslocados para o local ao longo da próxima semana.
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A ordem de serviço foi assinada no auditório do Centro Empresarial de Blumenau (CEB) na tarde desta sexta-feira. Lideranças políticas, empresariais e comunitárias locais e de outras cidades do Vale do Itajaí acompanharam de perto a tão esperada assinatura que autoriza o reinício dos trabalhos.
Segundo o secretário de Estado da Infraestrutura, Thiago Vieira, três quilômetros estão liberados para a empresa trabalhar: o trecho entre a BR-470 e a Rua Guilherme Scharf e outro trecho depois da via. Além da ordem de serviço da Cetenco, também foi assinada a autorização para a empresa Salver erguer o viaduto sobre a Rua Guilherme Scharf.
Vieira diz que o contrato prevê a conclusão desse trecho em 18 meses, ou seja, até janeiro de 2023. Enquanto a obra avança, o Estado e a empresa supervisora vão providenciar o levantamento ambiental dos mais de 12 quilômetros restantes, até o pé da Serra da Vila Itoupava, junto ao posto da Polícia Rodoviária Estadual. Com esse levantamento é possível encaminhar o licenciamento para depois avançar com as máquinas que pavimentarão a nova estrada e contratar as empresas que erguerão as outras pontes e viadutos do trecho.
Outra pendência é a duplicação do viaduto que passa sobre a BR-470, que está sob responsabilidade do governo federal. Com tanto trabalho pela frente, incluindo as desapropriações do maior trecho, o secretário diz ser impossível prever quando o prolongamento será concluído.
Histórico da obra
O prolongamento da Via Expressa tem 15,6 quilômetros de extensão e vai dar origem à nova rodovia estadual SC-108. As obras começaram em 2016 e pararam um ano depois devido a um desentendimento entre a empresa e o governo estadual relacionado aos valores pagos pelo serviço executado.
Depois de quatro anos parada, o reinício só foi possível graças a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) mediado pelo Ministério Público de Santa Catarina. No TAC ficou acertada a devolução de R$ 13 milhões da Cetenco para o governo estadual, valor que será descontado dos serviços que serão prestados a partir de hoje.
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Sobre o Pancho
Sou jornalista formado pela Universidade do Vale Itajaí (Univali) e atuo como profissional desde 1999. Fui repórter...
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