Covid-19: Depois de 72 dias, hospitais de Blumenau voltam a ter menos de 100 internados com a doença
Os hospitais de Blumenau voltaram a ter neste domingo menos de 100 pacientes internados com covid-19. Segundo o boletim oficial da prefeitura, eram 61 em unidades de terapia intensiva e 33 em enfermarias, totalizando 94. A última vez que tivemos menos de 100 pacientes com a doença provocada pelo novo coronavírus nos hospitais foi em 18 de fevereiro.
O dia com maior ocupação da pandemia foi em 18 de março, quando 206 pacientes estavam em leitos de hospitais com covid-19. Naquele dia, 76 estavam em UTIs e 130 em enfermarias. Esse também foi o dia com mais internados em enfermarias. Nas terapias intensivas tivemos dias piores. Nos dias 5 e 6 de abril eram 87 os internados em estado grave.
Apesar da boa notícia, é perceptível que o nível de ocupação das nossas UTIs ainda é muito alto. Temos apenas cinco leitos regulares disponíveis e outros 28 leitos que podem ser montados e ativados de forma improvisada em outros setores dos hospitais, os chamados leitos de guerra. Nunca a ocupação demorou tanto para diminuir como nesta terceira e mais recente onda da doença na cidade.
Média móvel mais baixa em seis meses
Outro número positivo é o de novos casos da doença. No fim de semana foram registrados 102 diagnósticos, o que deixou a média móvel de domingo em 80 novos casos por dia. É a menor média desde outubro. A queda em relação à média de duas semanas atrás é de 14%, o que nos deixa em situação de estabilidade, segundo os especialistas.
Foram 565 diagnósticos na semana epidemiológica que terminou no sábado, 12% menos que na semana anterior. No total a cidade já registrou 51.181 casos de covid-19 desde o início da pandemia em março do ano passado.
Em relação às mortes, seguimos com média móvel de duas mortes por dia pelo nono dia seguido. Foram 14 mortos na semana epidemiológica que terminou sábado contra 16 na semana anterior.
Recomendações
Como sempre, não é hora de relaxar em relação às medidas que devemos tomar para ajudar a controlar a proliferação do vírus. O próprio secretário municipal de Promoção da Saúde, Winnetou Krambeck, disse recentemente que, como em outras ondas, ainda é possível que os números de novos casos voltem a subir numa nova onda da doença, o que provavelmente nos levaria novamente a mais internações e mortes.
Por isso, ficar em casa sempre que possível, usar máscaras ao sair, lavar as mãos com frequência e manter distância das pessoas são medidas necessárias para evitar que a doença volte a ganhar força.
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